segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Marina Silva



      Com propostas de uma nova política, para romper com a hierarquia (PT/PSDB) surge no cenário político nacional a candidata Marina Silva. 
      Marina Silva, candidata a presidência pela segunda vez, traz propostas de governo principalmente fundamentadas na sustentabilidade, fator que não era prioridade para os candidatos no período democrático. 
      Ela dividiu seu plano de governo em alguns eixos principais. Na educação, ela propõe priorizar a educação integral básica, e valorizar o professor como um projeto de futuro para aumento do piso nacional da categoria. 
      Na economia, a candidata propõe um novo modelo constitucional de repartição de receitas tributárias para dar mais recursos e autonomia aos estados e cidades, além de dar total autonomia ao banco central. 
      Em relação à saúde, Marina diz que irá implementar gradualmente durante seu governo 10% da receita corrente bruta da União para financiar as ações e consolidar o Sistema Único de Saúde (SUS).
      Fazendo uma comparação entre as propostas de governo da candidata e as dos candidatos do período democrático vemos que algumas coisas coincidem, enquanto outras são totalmente antagônicas. 
      Marina, assim como Jânio, surge para quebrar uma hierarquia política (PT/PSDB), assim como fora naquela época quando a UDN rompeu a hierarquia PSD e PTB, que estavam sempre no poder.       Outra semelhança entre eles é que ambos apresentam certa dificuldade com questões polêmicas, chegando a trocar diversas vezes o plano de governo e criando propostas que agradem sua moral.     Marina foi considerada tão moralista quanto Jânio, que em seu governo, além de negociar som socialistas, tomou medidas, e iniciativas polêmicas como a proibição do uso de biquinis na televisão e das brigas de galo, medidas que para a época são eram consideradas extremamente moralistas.
      Marina pode ser comparada com Jânio pelo seu jeito moralista e polêmico, que se propõem a resolver problemas, chegando a dizer que o candidato no poder é culpado pela inflação do país, pelo fato de querer agradar a todos. A diferença entre os dois é que Marina acredita na sustentabilidade, algo que não era priorizado por ninguém no período democrático.

A charge acima mostra dois fatores que estão caracterizando bastante a candidata: sua ligação com a ecologia e sustentabilidade e a falta de "pulso firme" em suas declarações. Ultimamente Marina fez discursos em que não mostrou tanta opinião própria e certeza naquilo que propôs, por isso a charge satiriza essa situação dizendo que a candidata fica sempre "em cima do muro". 


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